quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Mulheres do MMNEPA no Frutal em Belém do Pará

CHAMADA PARA SELEÇÃO DE ALUNOS PARA AS VAGAS DA CAPACITAÇÃO VIRTUAL – POLÍTICAS PÚBLICAS DE APOIO A COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE

CHAMADA PARA SELEÇÃO DE ALUNOS PARA AS VAGAS DA CAPACITAÇÃO VIRTUAL – POLÍTICAS PÚBLICAS DE APOIO A COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE

O Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB), sob a coordenação dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA), Meio Ambiente (MMA), Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) torna público, por meio desta Chamada, o processo de seleção de alunos para as vagas da Capacitação Virtual: Políticas Públicas de Apoio à Comercialização de Produtos da Sociobiodiversidade, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, na modalidade à distância semipresencial.

1. Objeto do Curso
Chamada para seleção de alunos visando ao preenchimento de 200 VAGAS para a Capacitação Virtual: Políticas Públicas de Apoio à Comercialização de Produtos da Sociobiodiversidade.

(...)

3. Público-Alvo
Profissionais com nível médio, técnico ou superior, vinculados a: organizações governamentais e não-governamentais, sindicatos rurais, cooperativas, associações, prefeituras, envolvidos e/ou interessados em desenvolver ações voltadas para as questões de comercialização de produtos da sociobiodiversidade.

3.1 Pré-Requisitos

_ Atuar na assistência de empreendimentos das cadeias da sociobiodiversidade;
_ Fazer parte da Rede de Serviços;
_ Possuir todas as condições de habilidade para utilização de computadores e busca na Internet;
_ Possuir acesso a recursos de conectividade;
_ Ter disponibilidade de 4 (quatro) horas semanais para se dedicar ao curso.

(...)

5. Estrutura do Curso
O curso está estruturado para ser desenvolvido na modalidade à distância semipresencial, online, contemplando 2 (dois) encontros presenciais conforme calendário a ser divulgado posteriormente e atividades distribuídas em 06 (seis) módulos de aprendizagem:

Modulo – Ambientação Virtual
Modulo 1 – Introdução às Políticas de Comercialização
Modulo 2 – PRONAF - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
Modulo 3 – PAA – Programa de Aquisição de Alimentos
Modulo 4 – PNAE - Programa Nacional de Alimentação Escolar
Modulo 5 – PGPM-BIO - Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade
Modulo 6 – Avaliação da Capacitação

Ao final do curso será fornecido certificado em nível de aperfeiçoamento. A carga horária total é de 102 horas, com 8 horas presenciais e 94 horas à distância, cumpridas em,
aproximadamente, 4 (quatro) meses.

(...)


7. Inscrição
7.1. O candidato deverá efetivar sua inscrição via internet por meio do preenchimento da ficha de inscrição (Anexo I).

7.2. O candidato deverá encaminhar a documentação exigida no item 9, exclusivamente para o email: planosociobio@mda.gov.br, com o assunto: Capacitação Virtual – Políticas Públicas para Apoio a comercialização de produtos da Sociobiodiversidade no período de 26/07/2010 a 20/08/2010, sendo esta última a data final para o envio da documentação.

8. Apoio Financeiro
As despesas dos participantes com deslocamento, alimentação e hospedagem, e que se referem exclusivamente a realização dos 2 (dois) encontros presenciais previstos durante o curso, serão custeadas pelo PNPSB, mediante preenchimento do formulário para emissão de passagens e diárias (Anexo II).

Para Maiores detalhes acesse:
https://www.rumo.com.br/sistema/Noticias.asp?IDLoja=12492&Y=129505606853&cch=



Gustavo Assis - Engenheiro Florestal
DATERRA - LIVROS E PRODUTOS ECOSSOCIAIS
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Edmilson Pinheiro
São Luís/MA/Brasil

A cada 2 horas, uma mulher é morta no Brasil

A cada 2 horas, uma mulher é morta no Brasil

Por racismoambiental, 11/07/2010 10:08
Uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil, deixando o país em 12º no ranking mundial de homicídios de mulheres. A maioria das vítimas é morta por parentes, maridos, namorados, ex-companheiros ou homens que foram rejeitados por elas. Segundo o Mapa da Violência 2010, do Instituto Sangari, 40% dessas mulheres têm entre 18 e 30 anos, a mesma faixa de idade de Eliza Samudio, 25 anos, que teria sido morta a mando do goleiro Bruno. A reportagem é de Tatiana Farah e publicada pelo jornal O Globo, 11-07-2010.
Dados do Disque-Denúncia, do governo federal, mostram que a violência ocorre na frente dos filhos: 68% assistem às agressões e 15% sofrem violência com as mães, fisicamente.
Em dez anos (de 1997 a 2007), 41.532 meninas e adultas foram assassinadas, segundo o Mapa da Violência 2010, estudo dos homicídios feito com base nos dados do SUS. A média brasileira é de 3,9 mortes por 100 mil habitantes; e o estado mais violento para as mulheres é o Espírito Santo, com um índice de 10,3 mortes. No Rio, o 8º mais violento, a taxa é de 5,1 mortes. Em São Paulo — onde Eloá Pimentel, de 15 anos, foi morta em 2008 após ser feita refém pelo ex-namorado em Santo André, e que agora acompanha o desfecho do assassinato de Mercia Nakashima — a taxa é de 2,8.
Pesquisadora: assassinos se acham donos das mulheres O sociólogo Julio Jacobo Waselfisz, responsável pelo levantamento do Mapa da Violência, criou um ranking das cidades com maior incidência de homicídio feminino em relação à população de mulheres. Dezenove cidades têm incidência de assassinatos maior que o país mais violento do mundo para as mulheres, El Salvador, com 12,7 mortes por 100 mil habitantes.
Em Alto Alegre (Roraima) e Silva Jardim (Rio), a taxa chega a ser 80% maior. Nos últimos cinco anos, o índice foi de 22 e 18,8 mortes, respectivamente.
Outras nove cidades do Rio estão entre as 30 mais violentas: Macaé (7ºlugar), Itaguaí (14º), Guapimirim (19º), Saquarema (22º), Rio das Ostras (23º), Búzios (27º) e Itaboraí (29º). Entre as 30 mais violentas, oito são capixabas, incluindo Vitória, com 13,3 mortes por 100 mil habitantes.
Duas são paulistas, Itapecerica da Serra e Monte Mor, esta em 6olugar, com 15,2 mortes.
— A impunidade é o maior instrumento de incentivo à violência. A lei da selva impera em detrimento da educação, numa sociedade que exalta a violência. É preciso criar uma cultura da tolerância e da aceitação das diferenças— diz Waselfisz.
Segundo dados divulgados pela ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, os chamados do Disque-Denúncia (usado para denunciar abusos contra mulheres) passaram de 46 mil chamados em 2006 para 401 mil ligações em 2009. No primeiro trimestre deste ano, o serviço cresceu 65% em relação a igual período do ano passado, para 145,9 mil chamados.
Os relatos de violência triplicaram: de 9,3 mil para 29 mil. As mulheres agredidas têm entre 20 e 45 anos (62%), e nível médio de escolaridade. E 40% das assassinadas tinham de 18 a 30 anos. Os agressores têm entre 20 e 55 anos. Segundo Nilcéa, os crimes ocorrem quando elas terminam o relacionamento violento ou decidem ter um filho.
Autora do livro “Assassinato de Mulheres e Direitos Humanos”, que reúne dez anos de pesquisas sobre homicídios femininos em São Paulo, Eva Blay diz que há um padrão de agressores.
Em sua pesquisa, de cada dez mortas por conhecidos, sete foram assassinadas por companheiros ou ex. As vítimas são de todas as classes sociais:
— Para os assassinos, a noção de serem proprietários das mulheres começa muito cedo.